Sem resitar, ela dizia: - Você tem um cheiro bom! E quer saber? aonde eu vou, sinto esse cheiro, ele é mais freqüente de manhãzinha ou então de tarde quando a poeira está baixando e a lua ameaçando aparecer.
Ele ria e sacudia a cabeça fazendo um sinal de afirmativo, coisa de quem não sabe o que dizer. coisa de quem cala para não magoar.
Ela continuava : - Eu acho mesmo que esse cheiro é lembrança e saudade sua.
Ele tentava agora achar alguma desculpa, tentativa não alcançada.
Ela: - Você sempre esteve longe de mim, mesmo perto. E hoje, eu não lembro mais do seu cheiro pela manhã e muito menos pela tarde. E sinceramente, não estou triste apenas tranquila, pois no momento que a lembrança do seu cheiro se apagou, a saudade também acalmou.
3 comentários:
Estou gostando cada vez mais dos seus escritos, textos e etc.
Gosto mais quando posta frequentemente,rs.
Mas uma pergunta. Nada em relação a postagem, até porque não faria um comentário à autora.
Mas "que seja doce!" seria uma menção de Caio Fernando Abreu? Me remete a alguma coisa dele, não sei bem de onde, mas é isso...
Espero novas postagens.
Abraço,
Sofista.
Lindo...simplesmente lindo!
Deu até saudade de sentir saudade :)
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