18 de março de 2009

Evaporate

Sem resitar, ela dizia: - Você tem um cheiro bom! E quer saber? aonde eu vou, sinto esse cheiro, ele é mais freqüente de manhãzinha ou então de tarde quando a poeira está baixando e a lua ameaçando aparecer.
Ele ria e sacudia a cabeça fazendo um sinal de afirmativo, coisa de quem não sabe o que dizer. coisa de quem cala para não magoar.
Ela continuava : - Eu acho mesmo que esse cheiro é lembrança e saudade sua.
Ele tentava agora achar alguma desculpa, tentativa não alcançada.
Ela: - Você sempre esteve longe de mim, mesmo perto. E hoje, eu não lembro mais do seu cheiro pela manhã e muito menos pela tarde. E sinceramente, não estou triste apenas tranquila, pois no momento que a lembrança do seu cheiro se apagou, a saudade também acalmou.

3 comentários:

Sofista Minimus disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sofista Minimus disse...

Estou gostando cada vez mais dos seus escritos, textos e etc.

Gosto mais quando posta frequentemente,rs.

Mas uma pergunta. Nada em relação a postagem, até porque não faria um comentário à autora.

Mas "que seja doce!" seria uma menção de Caio Fernando Abreu? Me remete a alguma coisa dele, não sei bem de onde, mas é isso...

Espero novas postagens.

Abraço,

Sofista.

Kelly Moraes disse...

Lindo...simplesmente lindo!
Deu até saudade de sentir saudade :)

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