12 de novembro de 2009

Quando dei por mim, elas estavam mortas, secas, o branco de paz agora era tristeza, amarronzadas pela putrefação, aqueles corpinhos estavam mortos na minha sala de visita.
Joguei-as fora hoje de manhã, fiz como quem esquece o sabor do último trago, re-pen-ti-na-men-te.
Não doeu, elas morreram e levaram junto todo aquele sentimento que aqui havia, realmente sinto apenas pelas margaridas que tiveram um destino equivocado nas mãos de um jardineiro amargo, roubadas foram de seu solo fértil e sedutor para satisfazer o regojizo de alguem pelo mundo.
Pequenas criaturas delicadas.
jaz aqui aquelas que encheram meu peito de dor e perfume.

Um comentário:

Ariane disse...

Repentinamente, infelizmente.
E que esse solo fértil não deixe de ser cuidado por esse jardineiro amargo. É como dizem "até os menores seres querem ser amados"

Arquivo do blog