22 de março de 2010

Pra quando alguem perguntar por mim.

Não estou fudidamente triste e nem psicodelicamente feliz, porque comigo é assim, ou estou triste pra caralho ou feliz pra cacete, sabe o que é chegar no fundo do poço e saber que lá não tem água? pois é, ao invés de água tem concreto, e você se estralhaça todo lá no fundo, assim posso sintetizar minha tristeza, uma queda frenética ao fundo do poço.
E feliz? caminho de cabeça baixa, é de costume, desde pequena, mas quando estou feliz caminho altiva, serena e arrisco até mesmo me equilibrar nas calçadas altas, com os braços estendidos ao ar e pulo rindo, meio patética, meio abolalhada mesmo.
Estranhos são os dias que nem estou triste e nem feliz, parece tudo ameno, meio termo mesmo, é meio elouquecedor, cara. Passo horas pensando em milhares de coisas miúdas que somando tudo não dá em porra nenhuma, sabe? acho que isso é solidão, mas eu tenho um monte de amigos, onde será que eles estão?

3 comentários:

Lih Estevam disse...

Momento eu!

O Maldito Escritor disse...

Das entranhas... muito bom

Léia Lima disse...

"Se alguém perguntar por mim...diz que eu fui por aí, levando um violão debaixo do braço, paro em qualquer esquina..."

Arquivo do blog